Wednesday, October 7, 2020

Lançamento dia 9 outubro 21h

Os Direitos das Crianças, subscritos há 3 décadas pela quase totalidade dos países membros das Nações Unidas, mas tantas vezes letra morta ou mera formalidade no quotidiano de cada um destes países, são ponto de partida para cada um dos textos que integram este livro. Evitando o vazio da celebração ou o formalismo do discurso técnico, cada capítulo desta publicação esclarece limites e explora impensados, exigindo a valorização dos Direitos das Crianças como ímpeto para a construção de alternativas educativas, sociais e cívicas que coloquem as crianças no centro do discurso e no coração da ação. Os autores e autoras são acima de tudo aliados na reivindicação do direito a uma infância emancipada, dignificada e atuante. Académicos ou ativistas, artistas ou professores, são intérpretes adultos de uma infância com quem convivem por profissão, convicção e militância. Sem desistir nem dos Direitos nem da sua urgência, estas abordagens denunciam a recorrência da utilização dos Direitos Humanos ou dos Direitos das Crianças como cortinas de fumo para a sistémica subalternização da criança na construção do presente e do futuro. Por tudo isto, este é um livro crítico, provocador e reivindicativo.

Wednesday, May 20, 2020

UM CRIME ENTRE NÓS

UM CRIME ENTRE NÓS
 Dia 18 de maio,  foi o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. No Brasil o abuso com crianças, ocupa a segunda posição no ranking de países com maior número de ocorrências de Exploração Sexual Infantil, segundo a The Freedom Fund? E em tempos de necessário isolamento social e maior invisibilidade das crianças em suas famílias e comunidades, esse tema ganha ainda mais importância.
O Instituto Alana convida todos a pensar e combater o abuso com crianças:


TRAILER


Tuesday, April 7, 2020

Chamai-me velho, idoso é que não


Aqueles dois homens antigos com que me cruzo num dos pequenos arranjos urbanos nas margens da ribeira da Azenha conversam separados por uns bons dez, quinze metros. Um dos homens está sentado num banco, rodeado de pombos. O outro está de pé, a meio da ponte de madeira, observando os patos reais. O que permanece sentado pergunta-lhe o que procura. O outro responde que tenta ver quantos patos pequeninos, dos quatro que contara na véspera, andam nas águas, mais caudalosas depois das chuvas. Hoje, só consegue ver um.

Ler toda a reportagem
https://www.tsf.pt/programa/sinais/chamai-me-velho-idoso-e-que-nao-12025150.html


Ouvir

 https://www.tsf.pt/programa/sinais/chamai-me-velho-idoso-e-que-nao-12025150.html

Wednesday, February 12, 2020

Distração, ignorância ou pura maldade?



O único parque infantil (ringue) que existe no bairro de habitação social de Aldoar foi ocupado com dois estaleiros de obras. Ocupar o ringue, em vez de o melhorar para as crianças jogarem à bola, é sintomático das representações sobre a infância, a juventude, o jogo e o tempo livre, mas também do respeito pelos habitantes mais novos. Como se sabe, neste bairro as casas são exíguas e falta espaço para brincar, sociabilizar e descansar, o que torna o espaço exterior ainda mais necessário.
Quando isto não se entende, pouco ou nada se entende.

O discurso sobre a necessidade de as crianças brincarem ao ar livre (na “rua”, na cidade) tem tido alguns adeptos e espaço de antena. Mas mais difícil é defender e respeitar os espaços onde o brincar ainda é uma possibilidade. 








Os argumentos que justificaram a ocupação são escassos: não havia alternativa. No entanto, mesmo ao lado, existe um terreno aparentemente livre e não faltam alternativas para o efeito.

Ao que apurei o assunto foi levado à Assembleia Municipal do Porto.
Assim, não sendo distração nem ignorância,parece tratar-se de um ato de pura maldade.

VIVER ENTRE DOIS MUNDOS : Reflexões sobre tempo livre e envelhecimento em três tópicos

 O aumento da esperança de vida é, muitas vezes, verbalizado de uma forma negativa como um drama, uma complicação... Envelhecimento e declín...